Não tão popular quanto balasana, a postura da criança, pose restaurativa executada em quase todas as práticas, ananda balasana, a postura do bebê feliz é um asana que vem ganhando destaque nas aulas de alguns professores de Yoga que usualmente a inserem logo no início ou antes que a prática se encerre. De fácil execução, o Happy Baby lembra um bebê que está feliz, de pernas para o alto e ainda com um sorriso entre os lábios.
Deitado em seu tapetinho de Yoga com as costas nele apoiadas, o praticante expira e abraça as duas pernas junto ao abdome para então, ao inspirar, elevar um pouco a cabeça e parte do tronco do chão, bem como as pernas para cima realizando uma leve baddha konasana transitório apenas para facilitar a ação de segurar com as mãos as bordas externas dos pés.
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Posteriormente as pernas se elevam mais ainda em direção ao teto enquanto as mãos continuam segurando as bordas externas dos pés. Comumente os praticantes seguram os pés desse modo, mas nada impede que também possam adotar a variação de segurá-los pelas bordas internas e também ainda realizar a postura do bebê feliz segurando os tornozelos.
Para os que sentem alguma dificuldade em segurar as laterais dos pés ou até mesmo os tornozelos, duas fitas ou cintos poderão servir como props, ou seja, acessórios que usualmente serão colocados nas solas de cada pé, mais especificamente no meio dos arcos, para que então o bebê se torne realmente feliz.
No entanto, os joelhos permanecem um pouco mais afastados das laterais do tronco, quase tocando as axilas, enquanto os tornozelos estão alinhados diretamente sobre os joelhos, estando as pernas visivelmente perpendiculares ao chão.
Para criar resistência, o praticante pode empurrar os pés para cima, enquanto as mãos que os seguram os puxam para baixo. A mesma ação vale se estiver utilizando um cinto junto aos arcos dos pés.
Suavemente alongando a região pélvica, as costas e aliviando o cansaço, o bebê feliz não é indicado para quem está “dodói” do joelho e para as que esperam o nascimento de um bebê feliz; mas, quem está “dodói” do pescoço poderá apoiá-lo num cobertor bem fofo e tornar-se feliz como um bebê.
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Humberto Meneghin
Fotos: David Martinez
Fonte: Yoga Journal