Para um bom funcionamento da coluna vertebral, onde localiza-se o eixo central, é necessário o equilíbrio das peças que o constitui (Ferreira, Navega 2010). A lombalgia pode se caracterizar por dor, com ou sem rigidez, localizando-se na região inferior do dorso entre o último arco costal e a prega glútea, com ou sem irradiação para os membros inferiores (Pereira et al 2008; Macedo et al 2009; Tsukimoto 2006).
Uma das alterações músculos-esqueléticas mais comuns na sociedade é a lombalgia, podendo afetar 70% a 80% das pessoas em algum momento da sua vida (Sachetti et al 2011). Estatisticamente, acomete igualmente homem e mulher e sua incidência apresenta entre 30 a 55 anos, implicando em uma das principais causas de afastamento do trabalho (Tsukimoto 2006).
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Lombalgia crônica é uma síndrome incapacitante e essas dores têm duração superior a seis meses, onde determina elevados custos ao sistema de saúde e afeta vários segmentos sociais e econômicos. A dor lombar decorre de diversos fatores, como idade, sexo, estado civil, atividade física, peso corporal e atividades laborais (Almeida et al 2008). Os trabalhos braçais pesados, condições ergonômicas inadequadas, fatores individuais, genéticos, padrão de postura vicioso, insatisfação no trabalho e movimentos repetitivos, geram dor lombar (Tsukimoto 2006; Macedo et al).
Essas dores podem ser também de causas degenerativas, neoplásicas, debilidade muscular, doença inflamatória, sinais de degeneração da coluna e dos discos intervertebrais (Ferreira, Navega 2010). A musculatura que faz suporte para a coluna são os músculos abdominais, atuando de maneira que diminua a tensão exercida sobre a coluna. Quando esta musculatura estiver enfraquecida esse suporte estará diminuído, podendo desenvolver alterações da coluna vertebral com conseqüência, como a Lombalgia (Sachetti et al 2011; Carvalho, Lima 2008).
Segundo Touche, umas das procuras por consultas de Fisioterapia é a dor lombar crônica, onde no tratamento fisioterapêutico utiliza termoterapia, fortalecimento, alongamento e terapia manual (Touche et al 2008). O fortalecimento dos músculos abdominais proporcionará mais estabilidade à coluna vertebral (Sachetti et al 2011; Carvalho, Lima 2008; Touche et al 2008).
O exercícios terapêuticos na dor lombar crônica podem ser mais eficazes de acordo com várias pesquisas cientificas descritas (Touche et al 2008). O Método Pilates foi desenvolvido por Joseph H. Pilates, nascido na Alemanha no ano de 1880, e tem como base um conceito denominado de contrologia (Pilates 2000). Contrologia, segundo Pilates, (2000) é o controle consciente de todos os movimentos musculares do corpo.
Os princípios do Método Pilates são: alinhamento, concentração, eficiência, respiração, controle do centro e fluência dos movimentos, onde os exercícios melhoram a consciência corporal, força, flexibilidade e equilíbrio (Modolo et al 2007).
O Método Pilates fortalece os músculos centrais, dando mais estabilidade para a coluna, podendo aliviar os sintomas da lombalgia (Sachetti et al 2011).
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Danielle Costa
Fisioterapeuta CRF-3 /118607
Fonte: Revista Pilates