Tem novidade na área, pilateiros e pilateiras! Fabio Brasiliense Fernandes , Treinador internacional da STOTT PILATES, vai ser nosso colaborador a partir de hoje e ele vai falar sobre a prática do Pilates aliada ao esporte.
A essa altura do campeonato vocês já devem saber que o Pilates tem vários benefícios, aumenta a força do core, melhora a coordenação, propriocepção, consciência corporal, autoconhecimento, entre outros.
‘’Aliar a prática do Pilates a prática esportiva traz todos os benefícios citados, além da possibilidade de melhorar o desempenho do esportista. Vamos explorar alguns pontos interessantes onde podemos aplicar o Pilates em algumas situações’’, diz ele.
Hoje o Fabio vai falar um pouco sobre o ciclismo.
Muitos atletas vêm usando o Pilates com bastante sucesso na rotina de treinos. Tendo em vista que o Pilates sempre busca um bom alinhamento, fica fácil perceber como isso beneficia quem pedala. Os quadris, joelhos e tornozelos são a primeira coisa que vêm à mente quando se pensa nisso.
Devido à natureza cíclica do esporte, qualquer falta de alinhamento nessas articulações, com certeza trará problemas de desgaste em longo prazo, portanto, uma boa consciência do que acontece nessas regiões é fundamental ao praticante. Todo trabalho de pernas que se faz bem feito tanto no solo quanto nos equipamentos trará benefícios e resultados positivos ao ciclista.
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Outro dado interessante é que movimentos rápidos e repetitivos, como o que acontece quando se pedala, também trazem consigo algumas questões que devem ser observadas. Esses movimentos fazem com que o corpo queira ativar, predominantemente, os músculos multiarticulares.
Isso é um ponto importante para quem trabalha com movimento, pois se sabe que a ativação muscular correta é fundamental para a saúde e bom funcionamento das articulações.
No caso do ciclismo, percebe-se que muitos ciclistas exibem um padrão muscular em que, durante a extensão do quadril, os isquiotibiais são ativados antes dos glúteos.
O mais saudável e correto seria exatamente o oposto. ‘’Aqui é onde o trabalho combinado com o Pilates se torna extremamente interessante. Não só no quadril, mas pelo corpo todo, podemos trabalhar no sequenciamento correto da musculatura, o que, em muitos casos, trará uma melhora significativa no rendimento do atleta’’, explica Fabio.
Com esse trabalho de pernas, o alinhamento da coluna não fica de fora. Desde o início, objetiva-se uma base sólida, construindo um centro forte, flexível e estável. O legal é que algumas pesquisas investigaram a relação entre a mecânica dos membros inferiores e a estabilidade do core com ciclistas profissionais e descobriu-se que quanto mais estável e resistente à fadiga for o core, melhor será o alinhamento dos membros inferiores.
Um core forte e resistente à fadiga vai ajudar o praticante a manter as pernas alinhadas durante aquelas pedaladas mais longas, o que, por consequência, o ajudará a evitar lesões em longo prazo.
Até agora, foi falado um pouco dos membros inferiores e do core, que já fortalece e alinha a coluna. Há também mais um ponto crítico para o praticante que é a cintura escapular.
É muito comum observarmos ombros rodados para frente e escápulas bem protraídas. Isso acontece basicamente por encurtamentos funcionais, a pessoa fica em flexão torácica por um bom tempo e com isso, é natural que as escápulas se protraiam.
Pensando nisso tudo, fica fácil perceber que os benefícios do Pilates se transferem aos esportistas de todos os níveis, não é mesmo?
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Fonte: Revista Pilates