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Novembro Azul: Pilates e o câncer de próstata: menos fadiga, mais controle mictório e melhor função erétil

O câncer de próstata é o segundo tipo de tumor que mais acomete homens no Brasil, segundo o INCA, Instituto Nacional do Câncer, depois do câncer de pele. O câncer de próstata é mais prevalente após os 65 anos de idade com taxa de 75% de cura. O sucesso depende da precocidade do diagnóstico bem como o planejamento terapêutico que deve ser realizado individualmente dependendo de cada caso, pois o tumor pode passar anos sem se manifestar ou pode ter crescimento agudo localizado e/ou ocorrer metástase. As modalidades do tratamento convencional são radioterapia, quimioterapia, cirurgia e hormonal.

Independe do plano de tratamento, todas essas modalidades causam efeitos adversos severos no âmbito físico, psicológico e emocional do paciente. A perda da qualidade de vida se deve aos efeitos da fadiga, comprometendo a vida cotidiana do paciente que perde a disposição para as atividades diárias como trabalhar, cuidados pessoais e outras. Além disso, a falta de atividade física promove maior risco de síndrome metabólica, que consiste em perda de massa muscular e ganho de massa gordurosa que se acumula em forma de gordura visceral.

Dessa forma, uma intervenção importante em homens com câncer de próstata é melhorar a qualidade de vida diminuindo os efeitos da fadiga. A falta na produção de testosterona é apontada como a principal causa da fadiga, do aumento da taxa de gordura, catabolismo da massa muscular e diminuição da densidade óssea, predispondo ao desenvolvimento de sarcopenia, osteoporose e debilidade. Não é à toa que essas pessoas têm um maior risco de desenvolver diabetes e doenças cardiovasculares.

Dentro desse contexto, torna-se evidente que incentivar a prática de atividades físicas em pacientes com câncer de próstata traz benefícios já comprovados por diversos estudos, tais como, aumento da qualidade de vida, diminuição da fadiga e demoram mais tempo em iniciar o tratamento hormonal por pelo menos dois anos. Além disso, pacientes ativos mostram baixa taxa de insulina sérica.

Os efeitos adversos mais comuns e mais desagradáveis da cirurgia são a incontinência urinária e a disfunção erétil. Assim, os exercícios físicos são muito importantes para auxiliar o paciente a fortalecer sua musculatura pélvica.

Os músculos do assoalho pélvico estão situados abaixo da bexiga e intestinos estendendo-se do osso púbico até a base da coluna. Eles atuam dando apoio aos órgãos localizados nessa região e ajudam a controlar a micção e esvaziar o intestino.

https://prostatecanceruk.org/prostate-information/living-with-prostate-cancer/pelvic-floor-muscle-exercises

O Método Pilates promove ao paciente com câncer de próstata, uma série de exercícios que fortalecem toda sua estrutura óssea e muscular. Com foco no centro de força, localizado no abdômen, os exercícios de resistência auxiliam no retardo da sarcopenia e da osteoporose. Já os exercícios de alongamento, promovem flexibilidade, concentração e equilíbrio. Especialmente para pessoas que passaram por cirurgia, os exercícios que fortalecem a musculatura pélvica são imprescindíveis.

Os exercícios que fortalecem os músculos do assoalho pélvico promovem o controle de vazamento da urina nas atividades diárias, ao sentar, se levantar, espirrar, entre outras. Além disso, ajuda a controlar a urgência em urinar, dando controle suficiente para o aluno chegar ao banheiro. Os exercícios também podem auxiliar na manutenção da ereção, bem como a qualidade desta. Já em relação às funções intestinais, os exercícios promovem controle fecal, evitando urgência, incontinência e excesso de liberação de gases.

Recomenda-se o início do programa de exercícios antes da cirurgia para que a musculatura já esteja preparada, promovendo controle mais rápido de micção e defecação e retomando a capacidade erétil.

Venha nos visitar no Espaço Kaizen. Aqui tem aulas de Pilates para pessoas de todas as idades. As aulas são planejadas de acordo com os objetivos do aluno levando em consideração o nível de desempenho de cada um. As turmas são formadas com, no máximo, três alunos, que realizam os mesmo exercícios ao mesmo tempo, o que contribui para melhor eficiência da aula e aproveitamento por parte dos alunos. Agente sua aula experimental.

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