Técnica é eficaz na limpeza do organismo e na recuperação pós cirúrgica
Como o próprio nome já diz, essa massagem age no sistema linfático, responsável por “limpar” o organismo. Ela pode ser feita por pessoas com mãos treinadas ou equipamentos específicos que estimulam os vasos linfáticos a transportar um líquido transparente – a linfa – para os rins, eliminando toxinas. Como a drenagem linfática agiliza a filtragem renal, é comum que as pessoas urinem bastante após cada sessão.
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Pelo mesmo motivo, a massagem ajuda a combater a celulite, que é causada pelo acúmulo de líquido entre as células, formando depressões e saliências. “Contudo, se a pessoa encerra as sessões de massagem, o líquido volta a se acumular. Daí a importância de o método ser encarado como tratamento complementar aos exercícios e à dieta”, afirma a fisioterapeuta Rachel Melle.
A maioria das drenagens é feita com as mãos, que fazem movimentos leves, contínuos e constantes. “A aplicação manual da drenagem é mais procurada, pois possibilita uma maior sensibilidade na aplicação. As clientes gostam do toque da massagem”, afirma Rachel.
Existem dois equipamentos utilizados para promover a drenagem linfática. O cliente fica parecendo um astronauta na versão mecânica, conhecida como “pressor” ou “bota”, e usa uma espécie de calça com cós alto que infla e desinfla, fazendo com que o ar que pressione o corpo. Como o cliente permanece vestido, esse método é mais procurado por pessoas mais tímidas e por quem acabou de passar por uma cirurgia. Já no aparelho “endermology”, a pessoa veste um macacão de tecido fino, e o profissional faz a massagem usando um equipamento de sucção. A roupa impede que as bombas de sucção fiquem em contato direto com a pele.
Como complemento de tratamentos de saúde, a massagem linfática é indicada para todos os problemas circulatórios, entre eles o linfedema, após avaliação médica. Mas em alguns casos, a drenagem pode ser contra-indicada. Na trombose é um deles, pois existe o risco de o coágulo se deslocar da veia e se instalar no pulmão, por exemplo.
Porém, se a trombose estiver em uma fase crônica e o coágulo estiver estabilizado, não há problema, segundo especialistas. Portadores do vírus HIV e pacientes com câncer também devem pedir autorização aos seus médicos. A massagem pode até ajudar na recuperação.
A Drenagem Linfática é especialmente procurada após cirurgias, por auxiliar na diminuição do inchaço que é provocado pela ruptura de vasos venosos e linfáticos durante a cirurgia. Após a cirurgia, mulheres com câncer de mama devem fazer sessões de drenagem, pois, com a retirada da mama, a função dos gânglios linfáticos na axila é interrompida. A estimulação da massagem nesse local é recomendada, porém sempre após a permissão médica”, alerta Henrique Guedes, diretor de linfologia da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.
Se o objetivo é estético é bom ter em mente que essa massagem, sozinha, não faz milagre. Peso se perde com mudanças na alimentação aliadas a atividades físicas; a drenagem é um coadjuvante nesse processo. O mito de que drenagem linfática emagrece é baseado no fato de que a massagem, quando bem-feita, diminui a retenção de líquidos em áreas do corpo também propensas ao acúmulo de gordura, como abdômen, nádegas e coxas. “A drenagem reduz medidas, pois ajuda a desinchar o corpo, mas não emagrece. O que se perde é líquido, não gordura”, afirma o cirurgião vascular Flávio Duarte.
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Hanna Monika Cybulko
Fonte: Nosso Bem Estar