Muito mais do que um método estético, a drenagem linfática oferece efeitos benéficos para as gestantes durante a gravidez e depois do parto. A massagem, além de eliminar o excesso de líquidos retidos que provocam inchaços, promete ativar a circulação e combater possíveis dores musculares e as mudanças do corpo que acompanham as grávidas nos nove meses.
A gestação é um período em que ocorrem inúmeras modificações no organismo feminino para proporcionar ao feto o máximo de desenvolvimento. No terceiro trimestre, que corresponde da 27ª a 40ª semana gestacional, o útero apresenta-se muito grande. Geralmente, as queixas são de dor lombar, micção frequente, edema, principalmente em membros inferiores e fadiga.
Leia também:
– Diga adeus à celulite com drenagem linfática
– Pilates e Yoga são excelentes atividades para gestantes
– Shiatsu e acupuntura aliados das gestantes
A gestante apresenta mobilidade reduzida de articulações de tornozelos e punhos apesar do aumento do relaxamento dos ligamentos. Essas alterações são provocadas pela retenção de água, resultando em edema visível no tornozelo na maioria das gestantes. O edema de membros inferiores é a queixa mais frequente, embora seja considerada uma adaptação fisiológica da gestação. O edema gestacional é definido como um excessivo acúmulo de líquido nos tecidos. Cerca de 1/3 das grávidas exibe edema generalizado em torno da 38ª semana de gestação. Para aliviar a gestante desse desconforto, a drenagem linfática é a massagem mais indicada.
A drenagem linfática pode ser iniciada logo nas primeiras semanas de gestação. E além das vantagens que proporciona ao corpo, estimula o bem-estar emocional. “A massagem ajuda a aprofundar o contato da gestante com a nova identidade corporal e fortalece o vínculo entre a mãe e o bebê. Também controla a ansiedade e estimula o relaxamento”, afirma a fisioterapeuta Thelma Brainer Vasconcellos.
A massagem pode ser realizada duas vezes por semana. “O profissional pressiona e desliza a mão por todo o corpo, direcionando o excesso de líquido para os gânglios linfáticos, os quais trabalham para eliminá-los pela urina. As manobras são realizadas em decúbito dorsal (barriga para cima) e decúbito lateral (pessoa deitada delado); e não é realizada no abdômen”, explica a fisioterapeuta.
Logo após a sessão é comum sentir vontade de urinar e este é um sinal de que a drenagem foi bem feita.
A Thelma montou uma lista dos benefícios e dos objetivos da drenagem linfática durante a gestação:
– Recolocar em movimento o líquido intersticial e permitir uma maior
reabsorção do excesso de líquido e das macromoléculas.
– Favorecer a abertura dos capilares linfáticos e, com isso, a eliminação dos resíduos provenientes do metabolismo celular.
– Aumentar a regeneração celular e estimular o sistema imunológico.
– Melhora a capacidade linfática, favorecendo a circulação de retorno, aliviando a dor, reduzindo o edema e consequente relaxamento da gestante.
– A técnica de drenagem linfática manual corporal sobre o tecido subcutâneo linfático e sanguíneo, é muito eficiente, pois as manobras realizadas na zona edemaciada facilitam o processo de captação, aumentando a absorção do líquido excedente pelo aumento da permeabilidade do capilar, fazendo com que haja redução do edema.
– A drenagem é uma ótima opção de tratamento, pois constitui um método não invasivo, isento de contraindicações durante a gestação normal. É um método simples de ser aplicado, de baixo custo e não exige aparelhagem, apenas o conhecimento teórico e prático do terapeuta.
Venha fazer drenagem linfática com a gente no Espaço Kaizen, entre em contato:
Fonte: IG