O ser humano é um primata, mas uma das diferenças cruciais entre nós e nossos primos macacos, é o fato de andarmos completamente eretos. Outro ponto de diferença brutal é a presença do dedo polegar. Esses dois fatores determinantes unidos à consciência na modificação do mundo ao seu redor, levam o ser humano a inventar e realizar tipos de trabalho que são totalmente contra à sua natureza.
Devido a isso, a história mostra diversos problemas que a humanidade passou por causa da falta de adaptação do operacional de determinados trabalhos com a natureza do humano responsável por opera-lo. Um exemplo disso, é o caso de Chernobyl, especialistas dizem que as máquinas utilizadas nos reatores tinham um modo operacional que ia além da capacidade motora de seus operários. Outro exemplo, são os aviões do exército, que eram habilitados de maneira contrária ao movimento natural do piloto.
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O trabalho submetido à natureza do corpo
Observando todos esses problemas, surge a Ergonomia. Um campo de estudo que abrange diversas áreas do conhecimento, como engenharia, psicologia, antropologia, anatomia, etc.
Ergonomia deriva do grego ergon (trabalho) e nomos (normas, lei). Por ser um campo inerente ao ser humano, a ergonomia está presente em tudo que envolve pessoas.
Ergonomia é basicamente a adaptação do trabalho à natureza do ser humano, relacionando as características da anatomia humana, fisiologia, postura e biomecânica em relação à atividade física.