Por Joyce Rouvier
A obesidade durante a gravidez interfere no fornecimento de nutrientes para o feto e favorece o aparecimento da obesidade infantil. Nas crianças de peso normal, entre os 2 e 10 anos, ocorre apenas um pequeno aumento no número de células gordurosas que incham ou esvaziam de acordo com a necessidade. Já nas crianças obesas quando a célula gordurosa atinge o limite de 1g, ocorre a multiplicação celular com formação de novas células, um mecanismo que perdura até o fim da vida.
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A capacidade física da criança é menor quando comparada à do adulto. Estudos revelam uma menor capacidade cardiorespiratória comparada à de um adulto, limitando seu rendimento numa mesma carga de exercício. Além disso ela tem um tamponamento menos eficaz e aumento da produção de ácido lático. Nas crianças obesas esse pico pode ocorrer mais precocemente. O grau de condicionamento cardiovascular é diretamente proporcional ao aumento de massa magra e inversamente proporcional ao aumento de massa gorda.
Os estudos demonstram que crianças obesas que pratiquem atividades físicas leves e/ou moderadas, as quais utilizam vias oxidativas com utilização de gordura como fonte de energia, podem aumentar o tempo na realização das sessões de exercício, interferindo positivamente no balanço energético, auxiliando na perda de gordura corporal. O melhor tipo, carga, intensidade e frequência da atividade física deve ser indicado por um educador físico.
Fonte: A Tarde